A área de serviços financeiros, de uma forma geral, tem passado por muitas transformações. A maior parte das empresas desse segmento foram impactadas pelo uso de sistemas e recursos digitais, que tem como objetivo facilitar, otimizar e acelerar as soluções do setor. Essa transformação traz consigo um alto custo de operação de T.I, já que para se adaptar, as empresas precisam de uma transformação completa tanto de infraestrutura como de softwares, assim como de cultura organizacional.
A transformação tecnológica reflete na variação da participação de mercado de bancos tradicionais e de fintechs, criando uma miríade de novos produtos e serviços financeiros com a intenção de gerar resultados de negócio para empresas do setor.
Entre 2016 e 2022 surgiram 513 novas startups do setor financeiro, somando 1.289 empresas desse tipo no Brasil, segundo os dados da Inside Fintech. Esse crescimento fez com que 40% do valor investido em startups brasileiras fossem destinados às fintechs.
Com isso, o mercado passou a ver a necessidade de acelerar o Open Banking, assim como se destacaram as soluções de banking as a service e projetos com inovações abertas. Mas, as evoluções das soluções de TI não param, e vão muito além dos aplicativos tradicionais, internet bank, sistemas de controle, para citar algumas. Cada vez mais a área da tecnologia se apresenta como um enabler que apoia diversos departamentos das instituições financeiras, já que são necessárias estratégias de atendimento, experiência do usuário, inteligência de dados, entre outras.
Ao entender os impactos na geração e gestão de projetos no segmento financeiro, começamos a aprofundar os problemas e dores desse setor que depende do mercado de tecnologia.
Por que o alto custo em operações de TI impacta o setor financeiro?
Produtividade reduzida
A baixa produtividade muitas vezes se dá por conta do grande turnover de funcionários, já que cada vez que um colaborador novo é adicionado a um projeto é necessário um período de estudo e de adaptação do ambiente.
Mas, além disso, essa redução na produtividade é muito comum devido à falta de integração entre as ferramentas utilizadas pelas empresas dentro de um mesmo projeto, exigindo um esforço muito maior do que o necessário para realização de tarefas simples.
A alta demanda de atividades, e um quadro pequeno de funcionários capacitados, faz com que a organização necessite não só de times especializados para trabalhar no projeto, como também de uma boa gestão para que todos os squads possam evoluir juntos até o objetivo final.
Falta de conhecimento técnico para resolução de problemas, inovação e desenvolvimento de novos produtos
A falta de expertise tecnológica é um problema nas empresas do setor financeiro e está ligada ao alto custo das operações de TI. Essa falta de conhecimento dos colaboradores exige que especialistas sejam contratados para a resolução de problemas ligados à inovação e desenvolvimento de produtos digitais.
É importante entender que, muitas vezes, contratar uma empresa especialista é muito vantajoso, já que ela será capaz de gerir o projeto e entregá-lo de forma mais rápida e eficiente.
Dificuldade de achar fornecedores com experiência no segmento
Uma grande dificuldade no setor financeiro é encontrar fornecedores e parceiros que tenham experiência no segmento. Por conta disso, muitas vezes, é preciso que um único projeto conte com múltiplos fornecedores, onde cada um será especialista em uma tecnologia específica. Isto gera uma demanda de gestão e organização de parceiros bastante ativa e complexa, que pode dificultar a produtividade de um projeto.
Geração e Organização de projetos em instituições financeiras
A área financeira costuma ser mais madura digitalmente quando comparada com outros segmentos, possuindo uma gama de aplicações de dados extremamente diversificada.
A utilização de Big Data auxilia principalmente no gerenciamento de riscos e prevenção às fraudes, usando os dados para identificar padrões e comportamentos suspeitos, fora da rotina do usuário.
Etapas importantes na geração e organização de projetos digitais
Existem alguns pontos importantes que uma empresa do setor financeiro precisa estar atenta ao contratar um parceiro de tecnologia, sempre levando em consideração o estágio de maturidade tecnológica da mesma e de seus produtos digitais.
- Discovery & Prototype: Para validar o desenvolvimento de um produto digital é fundamental definir as demandas do projeto e as funcionalidades do produto, a fim de mostrar aos stakeholders como a solução irá tomar forma e validar sua usabilidade com usuários. Essa etapa é muito importante já que, muitas vezes, apesar de saber da dor do cliente, a financeira não tem noção de como resolvê-la, levando a um débito tecnológico.
- Digital Project: muitos gestores não têm noção tecnológica suficiente para entender as necessidades por trás do desenvolvimento de um produto digital, se fazendo necessário o entendimento de como um parceiro de tecnologia irá apoiar a organização e suprir as demandas e problemas do projeto.
- Digital Transformation: neste ponto, é importante entender como a integração entre sistemas irá facilitar a rotina e o dia a dia da empresa, além de ponderar quais os esforços de desenvolvimento e impacto real gerado no negócio. Já que a transformação digital deixou de ser uma vantagem competitiva e passou a ser um pré-requisito, as empresas do setor precisam estar atentas às credenciais de seus parceiros tecnológicos.
- Tech Sustain & Support: ter uma plataforma 100% disponível para os usuários também é uma necessidade clara. Se contarmos com soluções prontas de mercado, essa dor provavelmente não será suprida, pois diversas adaptações serão necessárias no produto a fim de garantir o alinhamento com os processos específicos daquela empresa. Poder contar com um parceiro de tecnologia que entenda as especificidades do setor, além do entendimento tecnológico, é fundamental para que gestores de tecnologia do setor financeiro tenham tranquilidade na evolução de seus projetos.
Como reduzir os custos em operações de TI
De acordo com a Robert Half Consultoria, o perfil de compra do segmento financeiro foi modificado nos últimos 3 anos, sendo necessário rever suas operações e se reinventar.
Open Finance & Compliance
Uma empresa atenta aos desafios do Open Finance precisa de um forte Compliance. Os ataques cibernéticos, segundo a Check Point (CPR), tiveram um aumento de 28% no mundo e de 37% no Brasil durante o 3º trimestre de 2022. Além disso, no setor financeiro 1 em cada 49 organizações foi afetada por ataques ransomware, um aumento de 17% em relação ao ano passado, exigindo dos profissionais de TI uma maior atenção na definição de processos, tecnologias e contratação de pessoas bem preparadas para assegurar a máxima segurança de seus sistemas.
No Brasil, segundo a consultoria de gestão estratégica inglesa Oliver Wyman, estima-se que o ecossistema de Open Finance deve alcançar 60 milhões de usuários até 2025. Empresas como a Zappts, especialista tech no setor financeiro, ajudam grandes bancos e instituições financeiras a conquistar vantagens competitivas dentro do ecossistema open finance, alinhando consultoria, desenvolvimento tecnológico e otimização de compliance baseado nas regulações do Banco Central do Brasil. Desta forma, garante que seus clientes tenham as melhores experiências digitais com foco na jornada de crédito personalizada, por exemplo.
Para que o compliance no open finance aconteça, será necessário contar com especialistas de diversas áreas, o que gera um alto custo, já que será necessária a contratação de diversos profissionais qualificados.
Bank as a Service
O Bank as a Service (BaaS) é uma solução tecnológica que permite que uma empresa ofereça diversos serviços financeiros. No BaaS, as burocracias referentes ao mercado financeiro ficam sob responsabilidade do desenvolvedor BaaS, devidamente autorizado.
O objetivo do BaaS é conceder a mais empresas a participação no mercado financeiro de forma segura e eficiente, possibilitando que qualquer empresa preste serviços financeiros em seu portfólio. Em geral, a grande burocracia do mercado financeiro costuma ser um problema, o que não acontece com o uso do Bank as a Service.
Esse tipo de plataforma funciona como um ambiente digital para o desenvolvimento e gerenciamento de uma cadeia de pagamentos, necessitando de especialistas para que tudo funcione da melhor forma possível.
Quality Assurance Automation
O Quality Assurance é um conjunto de procedimentos para prevenir erros e falhas nos produtos digitais e entregá-los com a qualidade exigida aos clientes. O QA é responsável por desenvolver diversos testes para garantir a qualidade da solução. Esses testes podem ocorrer de forma automatizada, sem intervenção humana. A automação do Quality Assurance está ganhando popularidade no mercado que busca implementar conceitos como Agile e DevOps.
As Fintechs, em especial, precisam contar com o Quality Assurance Automation para garantir que seus processos de desenvolvimento de produtos sejam seguros, funcionais e confiáveis. O melhor caminho para isso é contar com um bom desenvolvedor de software, devidamente treinados e dedicados a testes que garantiram que os softwares atendem os altos padrões pedidos pelo cliente.
Visando o ambiente competitivo do mercado, as Fintechs precisam considerar a agilidade e a experiência do cliente.
Experience Design
Segundo a pesquisa da Febraban sobre Tecnologia Bancária de 2021, o mobile banking representa mais da metade das transações bancárias realizadas no ano. Tendo em vista este cenário, o Experience Design se tornou uma necessidade nas instituições financeiras.
O mundo está digital, e os usuários exigem por uma experiência positiva que resolvam seus problemas de maneira simples.
As Fintechs, que nascem totalmente digitais, aumentam a necessidade desse design de experiência de excelência, que faz toda a diferença na atração e retenção de clientes.
Para que o Experience Design aconteça, é necessário o envolvimento de especialistas em design, produtos e desenvolvimento que irão mapear estratégias de usabilidade do usuário, com o objetivo de otimizá-las.
Digital Channels
Os canais digitais estão presentes no cotidiano de todas as pessoas, especialmente para os públicos de interesse do setor financeiro. De aplicativos voltados para os usuários finais, como apps para compra e venda de ativos, gestão de portfólio, à plataformas de relacionamento com investidores e fornecedores.
Segundo pesquisa da Febraban, em 2022 foi registrado pelas instituições financeiras um crescimento de 15% no uso de canais digitais em relação a 2021, impulsionado pelo mobile banking. Hoje, 7 em cada 10 transações bancárias já são realizadas por meio de canais digitais no Brasil.
A movimentação financeira através de smartphones, por exemplo, teve um crescimento de 75% no ano passado. A pesquisa da Febraban também revela que as transações relacionadas a pagamentos cresceram 72% no mobile banking.
Esses dados nos confirmam a alta demanda por Digital Channels, tanto para Fintechs como para empresas do mercado financeiro, que precisam, cada vez mais, investir em profissionais de TI qualificados para que esses canais funcionem de forma satisfatória tanto ao cliente quanto à empresa.
Observando os processos internos de instituições financeiras, os canais digitais se tornaram essenciais para potencializar o relacionamento com os públicos de interesse. De plataformas para relacionamento com revendas, investidores e fornecedores, à portais de treinamentos para colaboradores, plataformas de onboarding, sistemas de verificação de identidade, para citar alguns exemplos de aplicações de canais digitais no setor.
Pix & Financial Integrations Tools
Quando falamos de Financial Integrations Tools, a ideia é centralizar os processos de diversos setores em um só local. Isso possibilita mais dinamismo e assertividade aos processos, uma vez que os fluxos passam a ser contínuos e automatizados.
De acordo com Rodrigo Mulinari, diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da FEBRABAN, o sucesso de adesão e do uso do Pix demonstra o interesse do brasileiro em interagir com a tecnologia. O meio de pagamento trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do dia a dia, e tem se mostrado uma poderosa ferramenta para impulsionar a bancarização no país.
Para contar com as Financial Integrations Tools, é necessário escolher um parceiro de tecnologia capacitado e que tenha expertise no mercado financeiro, para que o custo desse processo não seja tão alto e os resultados de negócios sejam potencializados.
Como a Zappts pode ajudar a diminuir o alto custo de operações de TI?
Como vimos no decorrer do artigo, existem diversas análises a serem feitas para entender como o setor de TI impacta na geração e organização de projetos no segmento financeiro. O alto custo das operações de TI é um desafio inquestionável e necessita de um estudo profundo sobre onde investir dinheiro e esforços para tirar o melhor proveito das tecnologias existentes dentro da sua empresa.
A Zappts pode ajudar sua empresa na redução de custos de operações de TI e potencializar o retorno sobre os investimentos tecnológicos. Desde 2014 a Zappts garante resultados de negócio por meio de tecnologia, entregando cases de alta relevância usando processos ágeis, boas práticas de desenvolvimento e qualidade de software e uma capacidade ímpar de entender e resolver as dores do dia-a-dia de projetos de desenvolvimento de tecnologia. Empresas como o BTG, Santander, Getnet, PagoNxt, Auttar e Porto confiam seus processos de consultoria e desenvolvimento tecnológico com a Zappts.
Contemplamos soluções para todas as fases do desenvolvimento de soluções digitais, desde os processos de descoberta até a sustentação da solução. Com processos definidos e gestão ágil, nossas entregas são sempre baseadas em alinhamento de expectativa, qualidade e robustez técnica.